quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Obra escolhida de cada integrante

Neste post, iremos mostrar cada obra que foi escolhida por cada aluna e falar um pouco sobre cada obra.


1-Barbara Selma

Obra escolhida: Estatueta


Yombe/Vili

República Democrática do Congo Madeira

Vivendo a noroeste da República Democrática do Congo, os YOMBE remontam sua
história à migração do Clã Mbeza no século XV D.C.  da região do atual Gabão para o leste e da mestiçagem com outras culturas locais.
Essas estatuetas chamadas NKISI possuem o poder espiritual de cura.
Os olhos vidrados das figuras esculpidas, muitas vezes representados como espelhos, estão
ligados ao dom da clarividência no qual o tom em banco ao redor permite ao sacerdote enxergar além do mundo físico.





Opinião da aluna: Gostei da obra, em forma de escultura. Que no tempo os povos
acreditavam que esses estatuetas possuíam o poder da cura. Representado mais ou
menos como "uma mulher amamentando um bebê". Interessante pois a obra
conseguiu chamar minha atenção pelo o que ela representava.





2-Izabella Cruz

Obra escolhida: Cruz


 Dominique Zinkpè

Cruz

2007, Cotonou, Benin.

Madeira policromada

Acervo Museu Afro Brasil

Doação do artista







Opinião da Aluna: Escolhi essa obra porque foi a obra que mais me chamou atenção, pois ela misturou uma das  coisas que eu tenho afinidade de acordo com  a minha religião (a Cruz ) e me chamou atenção o jeito que ela retrata o cotidiano dos africanos numa cruz, além de mini esculturas, possui uns pequenos quadros em suas laterais, que particularmente, chamou muito a minha atenção.

3-Larissa Silva

Obra escolhida: Zumbi dos Palmares


Zumbi é considerado um dos grandes líderes de nossa história. Símbolo da
resistência e luta contra a escravidão, lutou pela liberdade de culto, religião e
pratica da cultura africana no Brasil Colonial. O dia de sua morte, 20 de novembro, é lembrado e comemorado em todo o território nacional como o Dia da Consciência Negra.

 Uma obra dessa magnitude, como é a obra da Márcia Magno, é muito
importante para o museu porque representa um ícone da história negra do Brasil. Obra feita de fibra de vidro, doação da artista para o Museu.
Obra que exige uma grande reflexão. A obra já existente na Praça da Sé (Bahia) com sua primeira identidade física. o que chama mais atenção na obra foi a cor da escultura, um dourado com cinza com 2 metros de altura, um trabalho muito bem feito com mínimos detalhes. Ao seu lado segurando um tipo de lança com detalhe interessante que a parte de cima da lança a parte mais fina se perece com uma folha e mais para baixo meio que um lenço.

Opinião da aluna: Gostei muito da obra uma obra que me chamou muito a atenção por conta da
cor de do jeito e a posição em que ele está, escolhi não apenas por conta de seu
jeito interessante mais sim pela sua historia que é antiga e que todos nós
conhecemos.



4-Maria Clara

Obra escolhida:



Essa imagem é homenagem do artista Caetano Dias à Santa Barbara, santa católica perseguida devido a sua Fé.
Ao ser degolada por seu pai, um raio surgiu no céu, seguido de um trovão. Por esse motivo é considerada protetora contra raios e trovões.
Assim com Iansã, orixá de devoção dos africanos, senhora dos ventos, raios e trovões.
Ambas empunham uma espada na mão.



Opinião da aluna: Essa obra foi escolhida por mim, por representar a fé dos católicos e dos povos africanos que ao fincarem  raízes em nosso país, agregaram valores culturais ao nosso povo.


5-Natália silva

Obra escolhida: Navio Negreiro

 A história dos navios negreiros é uma das mais comoventes. Homens, mulheres e crianças eram transportados amontoados em compartimentos minúsculos dos navios, escuros e sem nenhum cuidado com a higiene. Conviviam no mesmo local, com fome, sede, e doenças. A sujeira, os agonizantes e os mortos. Em média transportava-se 400 negros em cada compartimento desses. Aprisionados no interior da África subsaariana, por outros africanos que lucravam com o tráfico, os escravos eram trazidos em marcha forçada até o litoral do continente, onde os sobreviventes, que não haviam sido comercializados localmente, eram vendidos aos comerciantes europeus.

Opinião da aluna: É uma obra que chama muito atenção pela história que traz com si. É agonizante pensar que pessoas já foram transportadas de tal forma precária para serem vendidas como mercadoria, até a abolição no início do século XIX que foram abandonadas mas deixaram grande marco. É interessante e incrível presenciar a carcaça desse navio, faz refletir sobre a situação, presenciar de perto cada detalhe e acima de tudo => IMAGINAR.


6-Naylla Rochele

Obra escolhida: Açoite em praça pública


Jean Baptiste Debret

Açoite em praça pública (em “Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil”,

em três volumes, ilustrado com aquarelas e gravuras produzidas com

base em seus estudos e observações, 1834-1839).

Litografia sobre papel, 14,6 x 22.5 cm.


O açoite era a pena aplicada ao escravo, era um chicote feito com cabo de madeira e de cinco tiras de couro retorcidos ou com nós. Nas fazendas era utilizado para punir pequenas faltas ou acelerar o ritmo de trabalho, com algumas lambadas. Nos casos de delitos graves, o castigo era exemplar, sendo assistidos pelos demais escravos. Era comum a surra-de-carro, no qual ficava o negro amarrado em um carro de boi, de bruços e braços abertos para receber as chicotadas.


Opinião da Aluna: Com esta obra e descrição podemos concluir que no tempo da
escravidão os negros viviam como se fossem animais. Não tinham nenhum direito algum e pelas ordens dos fazendeiros podia ser vendido, trocado, castigado, mutilado ou mesmo morto sem que ninguém ou nenhuma instituição pudesse intervir em seu favor. Os escravos eram tratados como propriedade privada, os fazendeiros utilizavam os escravos como mão de obras e também eram empregados em trabalhos necessários à vida cotidiana, tais como o cultivo de roças, a criação de animais, o serviço doméstico, entre outros.

7-Safira Gomes

Obra escolhida: Oxóssi

Carybé

Oxóssi

Década de 1990

Madeira e couro

Oxóssi é o orixá provedor e da fartura.
Caçador tradicionalmente representado portando um arco (ofá) e flecha (damatá) e o eruquerê, espécie de espanta-mosca feito de rabo de cavalo. Irmão de Ogum, o guerreiro, é Oxóssi o responsável por trazer o alimento. Sua morada é a floresta, sendo assim o protetor das matas e dos animais. Suas cores são azul claro, como o céu da manhã e o verde.
Autor de uma obra monumental, Hector Julio Paride Bernabó (1911-1997), mais conhecido por Carybé, foi um dos maiores artistas e tradutores da cultura, da religião e da vida do povo da Bahia. Argentino e obá de Xangô no terreiro Ilê Axé Opô Afonjá. Oxóssi era o seu “santo de cabeça”, isto é,o seu próprio o orixá.


Opinião da aluna: Na minha opinião essa obra e muito interessante pois mostra um pouco de sua crença, e que um orixá provedor de fartura e tradicionalmente caçador. Também gostei muito do trabalho que foi feito na peça em couro e madeira.

8-Talita Fernandes

Obra escolhida: Máquina fotográfica



Maquina fotográfica – Lambe- Lambe

Sem data

Madeira e tecido

Coleção particular

Fotógrafo Lambe- Lambe

O fotógrafo Lambe-lambe ou fotógrafo à la minuta é um fotógrafo ambulante que exerce a sua atividade nos espaços públicos como jardins, praças, feiras.
Presente a partir do século XIX nos espaços públicos, teve um papel importante na popularização da fotografia.




Historia 

Os fotógrafos ambulantes surgiram nas primeiras décadas do século XX, trabalhando em praças e parques. Eram quase sempre procurados para registrarem momentos especiais, familiares ou para tirar retratos para documentos do tipo 3x4.
O equipamento fotográfico, conhecido como máquina-caixote, é revestido com couro cru, madeira ou metal e coberto na parte posterior com uma espécie de saco negro, com três aberturas: dois orifícios para os braços e um para enfiar a cabeça na hora de bater e revelar as fotografias. Além de ser utilizada para o registro fotográfico, também servia para mostruário, com as laterais cobertas de fotos.



Opinião da Aluna: A câmera por si foi uma das coisas mais bem criadas no mundo pois todos queremos registrar algum momento que seja importante, fazer com que os momentos/lembranças  que passamos seja registrado, então, se algo bom que foi criado e com o devido tempo foi se modernizando essa coisa é maquina fotográfica que além de ter em vários modelos ainda pode ser utilizada pelo smartphone, tablete e outros. Bom a maioria das pessoas que tem a câmera com toda a certeza ama, e sim ela é muito útil.





9-Thaynara Lima

Obra escolhida: Festa do Rosário

JOHANN MORITZ RUGENDAS
 Festa do Rosário,1835.
 Litografia colorida à mão.


Festas
No tempo em que o Brasil era uma colônia de Portugal , os habitantes dos povoados e vilas dedicavam determinados dias do ano à realização de festas religiosas. Essas festas aconteciam nas ruas, muitas delas na forma de cortejos. A música, o teatro, a dança e a beleza das vestes e objetos, como mastros, estandartes, andores e bandeiras, compunham um grande espetáculo itinerante. Foi a partir dessas celebrações religiosas que nasceu a maioria dos festejos populares que conhecemos hoje. Os africanos escravizados e seus descendentes encontraram nessas celebrações festivas um modo de preservar muitas de suas tradições. Exposição de Longa Duração. Museu Afro Brasil Festa do Rosário A festa de Nossa Senhora do Rosário é um exemplo dessas celebrações. Nela, dois escravos eram eleitos rei e rainha do Congo e seguiam com seu cortejo festivo até a igreja onde eram coroados, ao som do batuque. Rei e rainha estão presentes hoje no maracatu, folguedo que foi incorporado pelo carnaval e que mantém a forma de cortejo, a exemplo da festa de Nossa Senhora do Rosário.


Opinião da Aluna: Eu achei essa obra interessante, pois através dela, podemos identificar e conhecer como era aquele tempo, a forma em que as pessoas se vestiam, podemos ter uma noção de como era o cotidiano daquelas pessoas e conhecer suas celebrações.

Nenhum comentário:

Postar um comentário